A QUESTÃO DO NÚMERO SETE NA OBRA: “AS SETE PORTAS DA BAHIA” DE CARYBÉ

Autores

  • Rita Márcia Amparo Macedo IFBAIANO
  • Luis Vitor Castro Júnior Universidade Estadual de Feira de Santana

DOI:

https://doi.org/10.63052/revistaolhares.v1i13.112

Palavras-chave:

Carybé, número sete, sete portas

Resumo

A obra de Carybé floresceu em solo baiano com uma potencialidade cultural que possibilitou uma identificação do artista com a cidade, seu povo e sua gestualidade. Em sua arte, ele revela o mágico e os encantos da Bahia. O livro As sete portas da Bahia oferece uma amostra da perspectiva e do potencial criador do artista em questão, que escreve uma parte da história do Brasil e da Bahia, particularmente. Neste trabalho, é adotado um modelo teórico-metodológico de natureza qualitativa que tem características particulares. Objetivamos: identificar quais contextos culturais estão relacionados com o número sete na obra de Cary´be;  analisar a obra As sete portas da Bahia, no que tange à fundação da cidade do Salvador, a representação e a magia que envolve o número sete, no intuito de chegar a uma compreensão da sua dinâmica criativa. Torna-se importante investigar de que modo o processo imaginativo do artista Carybé possibilita apreender com sua liberdade de criação a representar uma reflexão sobre o número sete e todo um processo de elaboração que envolve a chave para a abertura das suas imagens tratadas nos desenhos que ganham vida através da representação, da cultura. Com essa vasta possibilidade de nos comunicarmos é esse o  papel que a semiótica desempenha como metodologia para um melhor entendimento do mundo e da realidade.

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Biografia do Autor

Rita Márcia Amparo Macedo, IFBAIANO

Mestre em Desenho, Cultura e Interatividade UEFS. Professora do IFBAIANO, Campus Alagoinhas, [email protected].

Luis Vitor Castro Júnior, Universidade Estadual de Feira de Santana

O professor é titular-pleno na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS/DSAU), onde leciona no curso de licenciatura em Educação Física disciplinas como Estudos das Manifestações Culturais e Metodologia do Ensino da Capoeira. Ele coordena o Grupo de Pesquisa e Extensão Artes do Corpo: Memória, Imagem e Imaginário. Sua experiência está na área de Educação Física, com foco em História, Corpo e Arte, abordando temas como corpo, capoeira, festa, cultura, fotografia e cinema. Além disso, é professor do Mestrado em História da UEFS. Ele possui graduação em Educação Física, mestrado em Arte e Educação, doutorado em História e pós-doutorado em História. Ganhou o Prêmio Brasil de Esporte e Lazer de Inclusão Social em 2009 e é autor de livros como "Campos de Visibilidade da Capoeira Baiana", "Encruzilhada Fotográfica de Marcel Gautherot" e organizador do livro "Festa e Corpo: as expressões artísticas e culturais nas festas populares baianas".

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Publicado

2024-04-23

Como Citar

AMPARO MACEDO, R. M.; CASTRO JÚNIOR, L. V. A QUESTÃO DO NÚMERO SETE NA OBRA: “AS SETE PORTAS DA BAHIA” DE CARYBÉ. Revista Olhares, Salvador, Brasil, v. 1, n. 13, p. 106–113, 2024. DOI: 10.63052/revistaolhares.v1i13.112. Disponível em: https://publicacoes.unijorge.edu.br/revistaolhares/article/view/112. Acesso em: 27 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos